quarta-feira, 20 de abril de 2022

JORGE VAI AOS FILMES – Regresso à Aventura

Quando era puto adorava filmes de aventuras, principalmente se eram passados no meio da selva ou numa ilha vulcânica. Sonhava em ser um arqueólogo (o Indiana Jones ainda não tinha aparecido) e descobrir templos perdidos no tempo, tribos esquecidas e artefactos sobrenaturais. Claro, que quando cresci virei funcionário público, mas o aventureiro ainda está dentro de mim e adoro escapar para filmes que me levam para esses mundos fascinantes.

A CIDADE PERDIDA (The Lost City) de Aaron & Adam Nee – Classificação: 7 (de 1 a 10) 

Claro que nem todos os filmes do género conseguem fazer-me sentir esse espírito de aventura, que foi o que infelizmente aconteceu com o recente UNCHARTED. Mas eis que tudo muda com este CIDADE PERDIDA, onde a ideia do EM BUSCA DA ESMERALDA PERDIDA é reciclada com muita graça e o ritmo certo, diverti-me tanto que até lhe perdoo o facto de não ter um pouco de sobrenatural à mistura.

Sandra Bullock, que saudades tinha de a ver numa comédia, é uma autora de romances de aventura e amor, que é raptada pelos maus da fita e vai ser resgata por o bonzão que serve de modelo para as capas dos seus livros, Channing Tatum. Deixem-me que vos diga, o “casalito” tem química para dar e vender, com diálogos bem humorísticos para ajudar à festa; mal posso esperar para ver mais filmes com esta deliciosa dupla. Brad Pitt tem um delicioso papel secundário e Daniel Radcliffe convence como o mimado vilão. 

Se gostam de cinema de aventuras, quase de certeza que vão apreciar cerca de 90 minutos de puro escape, com muita gargalhada e romance.

ESCOLHE OU MORRE (Choose or Die) de Toby Meakins – Classificação: 3 (de 1 a 10)

Entretanto, vi mais um dos filmes de terror (adoro o género) que vão aparecendo na Netflix. Chama-se ESCOLHE OU MORRE e até tem uma ideia engraçada, que se arrasta sem suspense e com um ritmo lento que prejudica o filme. A permissa tem a ver com um velho jogo de computador que amaldiçoa quem o “desperta”, com consequências nefastas para essa pessoa e quem estiver próximo dela. Olhem, não é mau, mas também não é bom... tem os seus momentos.


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