Inglaterra: finais do século 19. Louis Wain é um ilustrador que, contra a sociedade da época, casa com a preceptora das suas irmãs mais novas. Infelizmente, é diagnosticado um cancro à sua esposa, mas, entretanto, deixam um pequeno gatito entrar nas suas vidas. Graças a este gato, Wain começa a fazer ilustrações felinas que se tornam um fenómeno, mudando para sempre a forma como os humanos viam os gatos.
O realizador Will Sharpe dá-nos um comovente drama biográfico, por vezes um pouco lamecha, mas feito com humor e sensibilidade. Apesar das ilustrações felinas de Louis Wian não me serem estranhas, não sabia nada sobre ele, nem da importância que o seu trabalho teve para a aceitação dos gatos como animais domésticos. Apaixonado como sou por gatos, agradeço-lhe a sua dedicação aos felinos e aprecio a forma humorística e fantasista do seu trabalho, que por vezes pontua de forma surrealista o filme.
O talentoso e versátil Benedict Cumberbatch, sem dúvida um dos melhores actores desta geração, é fantástico como o estranho Louis Wain, muito bem secundado por uma Claire Foy em estado de graça como a sua esposa. Num papel ingrato, o dar irmã mandona de Louis, Andrea Riseborough também vai muito bem.
Fãs de gatos não devem perder este drama e Cumberbatch e Foy merecem a vossa deslocação ao cinema.
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